Compreender seus sentimentos e comportamentos, que te levam ao uso de drogas no ato sexual, pode evitar consequências profundas para a saúde física, mental e emocional.
Muitas vezes, esse comportamento está associado a um ciclo de busca por prazer imediato, que pode ocultar questões mais profundas de ansiedade, solidão ou até mesmo de dependência.
Trabalhar com a combinação da Teoria Cognitivo-Comportamental (TCC), parta começar a dissociar comportamentos destrutivos, com a participação efetiva da pessoa que quer se livrar dessa dependência física e com a Psicanálise, entender os aspectos emocionais mais profundos e infantis para que de maneira consciente tome as decisões que levam a mudar de comportamento e ajudar a interromper o ciclo de forma saudável e construtiva.

A combinação dessas abordagens promove um tratamento mais completo e eficaz, atuando tanto na raiz emocional do problema quanto no controle dos comportamentos.
O fato de unir esses dois fatores, potencializar o prazer sexual com o uso de substâncias que liberam altas doses de dopamina, cria um ciclo de repetição, no qual se busca cada vez mais prazer, tentando reviver aquela sensação intensa que esteve no auge.
Até aí, tudo bem, se não fosse pelo preço a ser pago depois. Essas substâncias corroem o corpo por dentro. Basta imaginar que uma relação sexual dura, em média, 15 minutos, mas, com a adição de substâncias, pode se estender por horas e, em alguns casos, até dias. Isso foge completamente da normalidade do funcionamento físico, trazendo consequências à saúde no médio prazo.
Forçar, por meios externos, que seu organismo produza algo para o qual ele não está preparado vicia o cérebro. Muitos adictos acabam não conseguindo mais ter relações sexuais sem o uso dessas substâncias. Compreender como cada droga age e quais são suas consequências a curto, médio e longo prazo auxilia na conscientização e na prevenção.
Psicologicamente, há distorções na percepção da realidade, mania de perseguição, paranoias, delírios, possibilidade de surtos, ansiedade, tristeza episódica ou constante, alterações de humor, esquizofrenia, entre outros transtornos.
Esses comportamentos alimentam a compulsão tanto pelo sexo quanto pela droga. Com o cérebro viciado, tudo isso pode estar ligado a algo mais profundo no inconsciente — uma necessidade de afeto, amor, reconhecimento, desejo, entre outras questões.
Acredito que, por meio do autoconhecimento, posso te ajudar.